Muitas traduções, folhetos e até publicações em
jornais e revistas têm levado ao conhecimento do
público informações sobre como proceder ao se
encontrar uma pessoa portadora de deficiência.
A qualidade desses documentos, porém, é
satisfatória apenas como utilidade pública de caráter
geral. Partindo desse pressuposto, esta cartilha foi
elaborada para informar abrangentemente e facilitar
a integração de pessoas portadoras de deficiência a
seus familiares, amigos ou pessoas comuns no seu
contato direto.
É natural que os não portadores de deficiências
físicas fiquem confusos ao iniciar o contato com
pessoas que as portam, já que pode ser uma nova
experiência em decorrência da falta de informação.
Assim, na eventualidade de algum contratempo,
lembre-se de que todos são passíveis de enganos
e encare sempre qualquer situação com humor e
delicadeza.
Nesta cartilha, vamos nos concentrar nas
pessoas que se locomovem em cadeiras de rodas e
pretendemos nos aprofundar em algumas questões.
Nosso objetivo é atender a um público que não se
INTRODUÇÃO
satisfez com as informações básicas até
então oferecidas.
Os motivos dessa insatisfação são
inúmeros e envolvem pessoas em
estreito contato com “cadeirantes”,
no papel de familiares, amigos
e companheiros, ou em outras
circunstâncias, como prestadores de
serviço - motoristas de táxi, por exemplo
- ou gente que exerce profissões que
lidam basicamente com o contato
humano.
Nosso grande interesse é
desmistificar o estigma que
persiste. Assim usaremos o termo
“cadeirantes” para aqueles que por
algum motivo se locomovam em
cadeiras de rodas e “andantes” para
os que não as necessitem.
Este é apenas um começo. Abrase
para quebrar preconceitos e ver
que a diferença na forma de lidar com
esse tipo de situação começa por você.
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