Entrando na piscina
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Antes de entrar, estudando o terreno |
Como disse no post sobre a pousada de Macacos,
vou mostrar aqui uma técnica que uso para entrar na piscina sozinho com
segurança. Antes, porém, dois avisos: primeiro, consigo fazer o procedimento
porque recuperei muitos movimentos após a lesão, tenho um ótimo controle de
tronco e força nos braços. Portanto, se você não se sentir seguro, não tente
fazer isso em casa! Segundo, você tem que prometer que não vai fazer nenhum
comentário maldoso ou sacana sobre minha pança ligeiramente proeminente nas
fotos.
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Aproximei a espreguiçadeira da borda da piscina |
Vamos ao passo a passo. Não é nada de outro
mundo, mas tem que ser bem feito para não causar um acidente e piorar a situação
já não tão boa do cadeirante. Começo aproximando uma espreguiçadeira da cadeira
de rodas. A que usei na pousada é de alumínio, bem leve. Ah, e uma observação:
as primeiras fotos estão "erradas", pois esqueci de deixar um espaço entre a
espreguiçadeira e a borda da piscina, o que foi resolvido depois com a ajuda da
Gi, que arrastou um pouco para trás a espreguiçadeira, comigo em cima, claro. O
ideal é uns vinte a trinta centímetros, o suficiente para dar para sentar no
chão.
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Transferi para a espreguiçadeira |
Após aproximar a espreguiçadeira e deixá-la a
uns vinte centímetros da borda, é só fazer a transferência. O cuidado a ser
tomado é com a estabilidade dela, e com a firmeza para se equilibrar em cima
dela. A que usei era meio mole, por isso demorei uns minutos para pegar
confiança.
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Me aproximei da borda da espreguiçadeira |
Depois de passar para a espreguiçadeira, eu
coloquei as duas pernas na água e cheguei o corpo um pouco para frente. Em
seguida, segurei firmemente nas laterais da espreguiçadeira e comecei a
escorregar o corpo, vagarosamente, até encostar a bunda na beira da
piscina.
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Em seguida, sente na beira da piscina |
E na sequência, segurei na borda da piscina e
escorreguei o corpo para dentro da água. Pronto, já estava curtindo uma
piscininha numa boa! Vidinha chata, né? Pena que é só de vez em quando... Nas
fotos, eu estava na pousada de Macacos, mas já fiz processo semelhante na casa
dos meus pais.
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Depois de tanto esforço, relaxei por umas três horas... |
Quanto ao processo de volta, é só imaginar os
passos ao contrário. Foi assim que voltei para a cadeira, sozinho de novo. É
mais difícil, pois a gente tem que erguer o corpo, e portanto fazer mais força.
Mas não é impossível, garanto! Basta um pouco de força nos braços e equilíbrio.
E um pouco de treinamento também, com alguém auxiliando, e depois a gente pega o
jeito.
Vale muito a pena tentar, ainda mais para curtir um sol num fim de semana
Vale muito a pena tentar, ainda mais para curtir um sol num fim de semana
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