quinta-feira, 14 de junho de 2012


Entrando na piscina

Antes de entrar, estudando o terreno
Como disse no post sobre a pousada de Macacos, vou mostrar aqui uma técnica que uso para entrar na piscina sozinho com segurança. Antes, porém, dois avisos: primeiro, consigo fazer o procedimento porque recuperei muitos movimentos após a lesão, tenho um ótimo controle de tronco e força nos braços. Portanto, se você não se sentir seguro, não tente fazer isso em casa! Segundo, você tem que prometer que não vai fazer nenhum comentário maldoso ou sacana sobre minha pança ligeiramente proeminente nas fotos.
Aproximei a espreguiçadeira da borda da piscina
Vamos ao passo a passo. Não é nada de outro mundo, mas tem que ser bem feito para não causar um acidente e piorar a situação já não tão boa do cadeirante. Começo aproximando uma espreguiçadeira da cadeira de rodas. A que usei na pousada é de alumínio, bem leve. Ah, e uma observação: as primeiras fotos estão "erradas", pois esqueci de deixar um espaço entre a espreguiçadeira e a borda da piscina, o que foi resolvido depois com a ajuda da Gi, que arrastou um pouco para trás a espreguiçadeira, comigo em cima, claro. O ideal é uns vinte a trinta centímetros, o suficiente para dar para sentar no chão.
Transferi para a espreguiçadeira
Após aproximar a espreguiçadeira e deixá-la a uns vinte centímetros da borda, é só fazer a transferência. O cuidado a ser tomado é com a estabilidade dela, e com a firmeza para se equilibrar em cima dela. A que usei era meio mole, por isso demorei uns minutos para pegar confiança.
Me aproximei da borda da espreguiçadeira
Depois de passar para a espreguiçadeira, eu coloquei as duas pernas na água e cheguei o corpo um pouco para frente. Em seguida, segurei firmemente nas laterais da espreguiçadeira e comecei a escorregar o corpo, vagarosamente, até encostar a bunda na beira da piscina.
Em seguida, sente na beira da piscina
E na sequência, segurei na borda da piscina e escorreguei o corpo para dentro da água. Pronto, já estava curtindo uma piscininha numa boa! Vidinha chata, né? Pena que é só de vez em quando... Nas fotos, eu estava na pousada de Macacos, mas já fiz processo semelhante na casa dos meus pais.
Depois de tanto esforço, relaxei por umas três horas...
Quanto ao processo de volta, é só imaginar os passos ao contrário. Foi assim que voltei para a cadeira, sozinho de novo. É mais difícil, pois a gente tem que erguer o corpo, e portanto fazer mais força. Mas não é impossível, garanto! Basta um pouco de força nos braços e equilíbrio. E um pouco de treinamento também, com alguém auxiliando, e depois a gente pega o jeito.
Vale muito a pena tentar, ainda mais para curtir um sol num fim de semana

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